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A campanha do papel higiênico preto, o Personal Black, da marca Santher, está sendo alvo de várias críticas negativas nas redes sociais. Após Marina Ruy Barbosa, garota propaganda da campanha, ter sido massacrada pelos internautas, Zezé Motta resolveu opinar sobre, através de sua conta no Instagram, nesta terça-feira (24).
“Não estou aqui para julgar uma atriz que faz campanha enrolada em um papel higiênico preto. Cada um faz e aceita o trabalho que melhor lhe convém”, iniciou a veterana, referindo-se a Marina, destaque da próxima novela das sete da Globo, Deus Salve o Rei.
A também atriz relembrou quando viajou para os Estados Unidos em meados da década de 1960, e teve que fazer parte de uma peça utilizando uma peruca lisa. “Um grupo de militantes negros ficou chocado. Era o auge do ‘Black is Beautiful’, e a gente tinha que manter as características originais da raça”, contou.
“Reparava que os negros americanos andavam de cabeça erguida. Não tinha essa postura subserviente que eu sentia no Brasil e em mim mesma.Voltei ao Brasil. E cheguei pensando: Agora ninguém me segura“, continuou ela, que anos seguintes engatou papéis em várias produções globais.
“Para uns pode parecer bobagem, mas para mim e para milhares de negras que viveram em plena década de 70, ‘Black is Beautiful’ foi algo extraordinário, passamos a nos aceitar, a nos empoderar. E não posso achar interessante uma campanha de papel higiênico pretoser VENDIDA COMO BLACK IS BEAUTIFUL. RESPEITO, POR FAVOR”, pediu a artista, que retornou às telinhas vivendo Zulmira Oliveira em O Outro Lado do Paraíso.
“Não estou aqui para julgar uma atriz que faz campanha enrolada em um papel higiênico preto. Cada um faz e aceita o trabalho que melhor lhe convém”, iniciou a veterana, referindo-se a Marina, destaque da próxima novela das sete da Globo, Deus Salve o Rei.
A também atriz relembrou quando viajou para os Estados Unidos em meados da década de 1960, e teve que fazer parte de uma peça utilizando uma peruca lisa. “Um grupo de militantes negros ficou chocado. Era o auge do ‘Black is Beautiful’, e a gente tinha que manter as características originais da raça”, contou.
“Reparava que os negros americanos andavam de cabeça erguida. Não tinha essa postura subserviente que eu sentia no Brasil e em mim mesma.Voltei ao Brasil. E cheguei pensando: Agora ninguém me segura“, continuou ela, que anos seguintes engatou papéis em várias produções globais.
“Para uns pode parecer bobagem, mas para mim e para milhares de negras que viveram em plena década de 70, ‘Black is Beautiful’ foi algo extraordinário, passamos a nos aceitar, a nos empoderar. E não posso achar interessante uma campanha de papel higiênico pretoser VENDIDA COMO BLACK IS BEAUTIFUL. RESPEITO, POR FAVOR”, pediu a artista, que retornou às telinhas vivendo Zulmira Oliveira em O Outro Lado do Paraíso.
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