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Contratado pelo Pânico, comediante explica o fim de seu antigo programa e fala sobre novos projetos
Quando a Band anunciou que o CQC teria em 2016 um ano sabático, a notícia caiu como uma bomba entre os integrantes. Embora o programa estivesse em crise na audiência e tenha sofrido duras críticas após a última reformulação de elenco, ainda havia esperança - por parte da equipe - de que o público voltaria a se interessar pela atração, que há tempos apresentava sinais de desgaste.
"O CQC acabou porque perdeu a relevância", avalia Maurício Meirelles, que trabalhou como repórter da atração por quatro anos. "Quando o CQC deixou de ser tão relevante nas mídias sociais eu percebi que ali havia um problema. Embora nossa audiência nunca tenha sido grande, tínhamos uma forte presença no meio digital. As pessoas comentavam o que fazíamos. E isso parou de acontecer. Não sei se é porque deixamos de fazer matérias sobre política, ou se é porque investimos mais em festas com famosos", comenta.
Fato é que nunca o CQC se fez tão necessário na TV como em 2016, ano de alta turbulência no cenário político nacional. Uma das principais marcas do programa era a falta de medo dos repórteres em colocar contra a parede os personagens controversos que ocupam cargos públicos. Mas a atração perdeu a ousadia.
"É triste. Estamos em 2016, tem um monte de coisa acontecendo e não tem um CQC, aquele que todo mundo amava, nas ruas. Eu acho que seria mais triste se estivéssemos no ar e não estivéssemos cobrindo política. O momento de hoje urge a necessidade de um CQC contestador. Se estivéssemos nas manifestações, nas eleições, nas votações do Senado e da Câmara teríamos um programa espetacular", diz.
Novos ares. Assim que o CQC acabou, Maurício Meirelles recebeu convites de emissoras concorrentes para trabalhar como repórter, mas recusou todos. "É um trampo que não estou mais afim de fazer", explica. Das propostas, a mais interessante veio da própria Band, através do programa Pânico.
"A princípio, me convidaram para ser repórter, mas eu recusei. O Alan Rapp, diretor, acabou me ligando e chegamos à ideia de levar para a TV o Webbullying, que é um projeto que tenho no teatro há quatro anos", explica.
O Webbullying é um quadro do espetáculo de humor Perdendo Amigos, que Maurício apresenta todas as sextas no Teatro Frei Caneca, em São Paulo. Em cada show, ele recebe um artista no palco, invade seus perfis nas redes sociais e promove a discórdia no meio digital. "Não tem roteiro. É tudo na base do improviso", garante.
TV paga. Além da Band, Meirelles está envolvido com Tatá Werneck e Murilo Couto em um projeto para o canal Multishow. O programa ainda não tem nome e nem data de estreia, mas alguns detalhes já estão em estágio avançado.
"Estamos na fase de criação. Eu, a Tatá e o Murilo temos uma banda chamada Renatinho e sempre fomos muito amigos. Estou neste projeto para me divertir. Eu diria que este programa será um misto de talk show, com game show e improviso", diz.
As gravações, segundo Meirelles, serão aos sábados, no Rio de Janeiro. "Eu quero experimentar coisas novas. Entrei no CQC em um momento muito turbulento, bem na época em que o Rafinha Bastos foi afastado [por causa da polêmica com a cantora Wanessa Camargo]. Eu não tive tempo de curtir a minha projeção no programa. Agora estou degustando o projeto, curtindo cada etapa. No Multishow estou tendo isso pela primeira vez", finaliza.
Quando a Band anunciou que o CQC teria em 2016 um ano sabático, a notícia caiu como uma bomba entre os integrantes. Embora o programa estivesse em crise na audiência e tenha sofrido duras críticas após a última reformulação de elenco, ainda havia esperança - por parte da equipe - de que o público voltaria a se interessar pela atração, que há tempos apresentava sinais de desgaste.
"O CQC acabou porque perdeu a relevância", avalia Maurício Meirelles, que trabalhou como repórter da atração por quatro anos. "Quando o CQC deixou de ser tão relevante nas mídias sociais eu percebi que ali havia um problema. Embora nossa audiência nunca tenha sido grande, tínhamos uma forte presença no meio digital. As pessoas comentavam o que fazíamos. E isso parou de acontecer. Não sei se é porque deixamos de fazer matérias sobre política, ou se é porque investimos mais em festas com famosos", comenta.
Fato é que nunca o CQC se fez tão necessário na TV como em 2016, ano de alta turbulência no cenário político nacional. Uma das principais marcas do programa era a falta de medo dos repórteres em colocar contra a parede os personagens controversos que ocupam cargos públicos. Mas a atração perdeu a ousadia.
"É triste. Estamos em 2016, tem um monte de coisa acontecendo e não tem um CQC, aquele que todo mundo amava, nas ruas. Eu acho que seria mais triste se estivéssemos no ar e não estivéssemos cobrindo política. O momento de hoje urge a necessidade de um CQC contestador. Se estivéssemos nas manifestações, nas eleições, nas votações do Senado e da Câmara teríamos um programa espetacular", diz.
Novos ares. Assim que o CQC acabou, Maurício Meirelles recebeu convites de emissoras concorrentes para trabalhar como repórter, mas recusou todos. "É um trampo que não estou mais afim de fazer", explica. Das propostas, a mais interessante veio da própria Band, através do programa Pânico.
"A princípio, me convidaram para ser repórter, mas eu recusei. O Alan Rapp, diretor, acabou me ligando e chegamos à ideia de levar para a TV o Webbullying, que é um projeto que tenho no teatro há quatro anos", explica.
O Webbullying é um quadro do espetáculo de humor Perdendo Amigos, que Maurício apresenta todas as sextas no Teatro Frei Caneca, em São Paulo. Em cada show, ele recebe um artista no palco, invade seus perfis nas redes sociais e promove a discórdia no meio digital. "Não tem roteiro. É tudo na base do improviso", garante.
TV paga. Além da Band, Meirelles está envolvido com Tatá Werneck e Murilo Couto em um projeto para o canal Multishow. O programa ainda não tem nome e nem data de estreia, mas alguns detalhes já estão em estágio avançado.
"Estamos na fase de criação. Eu, a Tatá e o Murilo temos uma banda chamada Renatinho e sempre fomos muito amigos. Estou neste projeto para me divertir. Eu diria que este programa será um misto de talk show, com game show e improviso", diz.
As gravações, segundo Meirelles, serão aos sábados, no Rio de Janeiro. "Eu quero experimentar coisas novas. Entrei no CQC em um momento muito turbulento, bem na época em que o Rafinha Bastos foi afastado [por causa da polêmica com a cantora Wanessa Camargo]. Eu não tive tempo de curtir a minha projeção no programa. Agora estou degustando o projeto, curtindo cada etapa. No Multishow estou tendo isso pela primeira vez", finaliza.
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